Crianças e jovens nas armadilhas das redes sociais
31 março 2010
A internet e o celular expõem cada vez mais a vida dos filhos. Pais estão em alerta
Belo Horizonte, março de 2010 – Com o avanço da mídia digital, apoiado principalmente pela internet e aparelhos celulares, crianças e adolescentes se conectam a qualquer momento e em qualquer lugar. São horas ligados aos aparelhos, acessando salas de bate papo, sites de busca, jogos e redes sociais. Orkut, Facebook, Twiter entre outros estão, cada vez mais, tornando vulneráveis informações preciosas sobre os filhos. Com isso, é cada vez maior a preocupação dos pais em relação aos conteúdos acessados e as conversas mantidas na rede.
Para Daniel Diniz, diretor da Nitrato, Agência de Comunicação e Software para Meios Digitais, as tecnologias são muito úteis no cotidiano, mas exigem sérios cuidados. “Vivemos uma fase em que o cenário de segurança e privacidade é preocupante. Portanto, é preciso educar os filhos sobre os perigos da internet e participar de suas vidas virtuais”, recomenda. Mas é certo que, nem sempre, essa participação é bem aceita pelos filhos, que podem se sentir invadidos ou controlados. Daí vem o grande dilema dos pais: como conseguir monitorar sem censurar?
O especialista alerta que, apesar de úteis, as informações disponíveis na rede nem sempre são verdadeiras e podem criar “armadilhas” imperceptíveis aos olhos desses usuários. “Alguns internautas utilizam-se de personagens falsos para persuadir crianças e adolescentes que, inocentemente, fornecem a sua agenda, tornando-se mais vulneráveis a golpes e atos criminosos”, conta Daniel.
Mecanismos de controle
Nesse sentido, orientações como não divulgar informações pessoais, não adicionar pessoas desconhecidas e não marcar encontros pela web devem fazer parte de conversas rotineiras entre pais e filhos. Mas, caso a intervenção “amigável” não seja bem aceita, cabe aos pais recorrerem a recursos da própria tecnologia. Segundo Daniel, algumas atitudes como: instalação de navegadores apropriados para crianças, programas como Norton ou Mcfee e configuração do browser para segurança nível alto ajudam a controlar e evitar o acesso a conteúdos impróprios. Ele conta que já existe um sistema operacional linux configurado especialmente para criança, o Qimo. Alguns sites também dispõem de ferramentas de controle, como um login específico, no qual os pais visualizam as conversas e as páginas visitadas e filtram possíveis conteúdos ofensivos.
“Outras opções como a mudança do computador para locais visíveis da residência, como por exemplo, a sala de jantar, e verificação do detalhamento da conta de celular podem ser ações simples, mas eficientes”, completa.
No entanto, a implantação desses mecanismos em casa não isenta totalmente as preocupações, pois os jovens utilizam outros locais para “navegar”. Quanto a esse fator, Daniel alerta: “É importante verificar a política de proteção no acesso à internet na escola e estar atento ao uso das lan houses”.
Serviço
Crianças e jovens nas armadilhas das redes sociais
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