Oscar Ferreira: funcionalidade aliada à beleza exterior

31 março 2010

No sistema de ensino, a arquitetura já esteve entre as belas artes, migrou para a engenharia e, depois, para as ciências sociais aplicadas. Hoje, podemos dizer que o essencial na arquitetura não é apenas a beleza exterior, mas sim os aspectos funcionais, que em conjunto proporcionam o prazer de vivenciá-la. Esse é o sentido do trabalho desenvolvido pelo arquiteto mineiro Oscar Ferreira, que preza, acima de tudo, funcionalidade, economia e qualidade dos materiais, além da sustentabilidade.

À frente da Arquitetura Oscar Ferreira, com uma equipe dedicada e multidisciplinar, seus principais clientes são as grandes construtoras do país. O engenheiro-arquiteto ganhou fama e ficou conhecido dentro e fora do Brasil, por desenvolver projetos urbanísticos, comerciais e residenciais modernos, funcionais e economicamente viáveis. Oscar Ferreira está sempre à frente dos trabalhos. É um profissional que desenha como ninguém e entende que beleza e inovação são importantes, mas não essenciais para se projetar um empreendimento.

Com dois escritórios, um no coração da capital mineira, Savassi, e outro em Brasília, a Arquitetura Oscar Ferreira reúne 20 profissionais, entre administradores, projetistas e arquitetos. A empresa tem experiência nos mais variados tipos de projetos como edifícios residenciais, comerciais, hotéis, restaurantes, hospitais, shoppings verticais e horizontais, praças, postos de gasolina, entre outros, e acumula em seu portfólio mais de 1.000 projetos executados. Para se ter uma idéia da expressão de Oscar Ferreira no mercado, só em BH, mais especificamente no bairro Belvedere, 25% dos prédios construídos levam a sua assinatura.

Histórico Profissional

Oscar Ferreira é formado em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), turma de 1971. Ele comenta que começou a trabalhar como desenhista. “Iniciei fazendo perspectivas, que eram desenhos mais bem remunerados. Eu trabalhava para pagar meus estudos, pois éramos oito irmãos e eu sou o mais velho. Então, era pesado”. Foi com Ênio Dutra Furtado, um de seus professores nos tempos de faculdade, que Oscar Ferreira aprendeu na prática como projetar e construir, além de desenvolver a percepção, intuição e acuidade.

Oscar Ferreira se formou e foi para São Paulo, em junho de 1972, trabalhar em uma das maiores empresas de engenharia do mundo, a Hidroservice Engenharia de Projetos. Depois de ficar cinco anos em São Paulo, voltou para Belo Horizonte e estipulou uma meta em sua vida: ser o maior arquiteto da cidade. “Consegui realmente um bom espaço. Comecei vendendo desenho de perspectiva e planta urbanizada, o que considerava uma forma de conhecer as construtoras”. Seu primeiro projeto sozinho foi realizado depois de onze anos de formado, em 1982, na Rua Turibaté quase esquina com Av. Bandeirantes. Trata-se do edifício Alcântara, um empreendimento de oito andares. “Lá fiz uma coisa interessante: os quartos são no nível de três degraus acima da sala”, diz.

Oscar Ferreira chegou a ser sócio de Ênio Dutra Furtado, na construtora Casa Maior, uma parceria que não durou muito. Então, para divulgar seu trabalho, ele recorreu à ação de mala direta para as construtoras. Em seguida, passou a visitá-las. “Dessa forma tornei-me conhecido. Os desenhos, feitos à mão, chamavam muito a atenção. Eu fazia as árvores e até cada uma das folhas. O interessante é que sempre, nas perspectivas, valorizava muito as pessoas e os carros. Colocava o automóvel em primeiro plano”, relembra. Com o tempo, ele foi conquistando espaço, ganhando credibilidade e reconhecimento pelos diferenciais apresentados nos projetos. E, em 1988, fundou a Arquitetura Oscar Ferreira.

Paixão por carros

Além de ser um dos melhores arquitetos de Minas Gerais, Oscar Ferreira tem um dom especial para design de automóveis. Ele conta que “nasceu” desenhando carros. Sua assinatura e marca da empresa vêm do formato do primeiro carro que desenhou, aos 3 anos de idade. “Sou apaixonado pela área. Em 2006, concluí uma pós-graduação em Design Automobilístico, na Fumec. Além disso, recentemente, modifiquei as linhas características do Bora, da Volkswagen, com soluções de baixo custo. O carro já está rodando nas ruas”, diz.

Instinto criador

Toda demanda de projeto que chega ao escritório de Oscar Ferreira passa por suas mãos, onde começam os primeiros traços. “Eu não uso computador, apesar de a empresa ser toda informatizada. Processo repetitivo é contrário à criação. Eu sou criador mesmo e quero inovar o tempo todo. Quero encontrar sempre uma solução melhor. Pego no lápis, rabisco o papel e o trabalho vira um belo projeto. Depois, eu passo para a área de desenho, onde vamos confirmar as proporcionalidades, se a estrutura utilizada está com vãos adequados e se não vai prejudicar, por exemplo, a garagem, entre outros. No computador, tudo fica muito fácil de ser desenhado, se ganha velocidade, sem garantia da funcionalidade dos projetos”, diz o arquiteto.

Oscar Ferreira foi pioneiro na concepção da “Top House”, estilo de cobertura em que a sala fica no andar de baixo e os quartos no de acima. Também foi um dos primeiros a implantar a varanda gourmet, que, segundo ele, foi criada para solucionar problemas de segurança e custo, conform justifica: “Reunir um grupo de amigos em casa é mais prazeroso, barato e seguro. Os clubes estão em decadência e os grandes condomínios estão surgindo para interiorizar os clubes e passar a sensação de mais segurança”, completa.

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